10 dezembro 2010

Relatório de observação - Reprodução assexuada e sexuada

1.TEMA/TEORIA
Reprodução sexuada e assexuada

2.RESUMO
Na reprodução assexuada há formação de novos indivíduos a partir de um único progenitor, sem ocorrer fusão de gâmetas e, deste modo, sem fecundação, sendo o novo individuo uma cópia do que lhe deu origem. Pelo contrário, na reprodução sexuada, o novo indivíduo é originado a partir de uma célula (ovo ou zigoto) que resulta da fusão de 2 gâmetas, normalmente provenientes de dois progenitores, havendo por isso variabilidade genética.
3.PALAVRAS-CHAVE

Reprodução sexuada; reprodução assexuada; ser vivo; ovo; zigoto; ciclo de vida; diplóide; haplóide

4.OBSERVAÇÃO/RESULTADOS
  • Espirogira



  • Hidra

                                                          
  • Amiba                                                                                 .Peninciliium


          .
  • Paramécia

  • Blepharisma








  •  Volvox
 











5.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

  • Espirogira
A espirogira é uma clorófita (alga verde, pois possui cloroplastos enrolados em hélice), constituída por filamentos não ramificados. Esta alga pode reproduzir-se sexuada ou assexuadamente.
Na reprodução assexuada em que se dá a fragmentação, ou seja, separação de fragmentos do corpo, de modo a que, cada fragmento origina um novo individuo por regeneração; e posteriormente se dão mitoses sucessivas para voltar ao tamanho original.
Na reprodução sexuada, os gâmetas são os conteúdos das células dos filamentos; o gâmeta dador, depois de condensar, desloca-se através do tubo de conjugação para o gâmeta receptor, havendo fecundação e, consequentemente, a formação de um ovo ou zigoto. O núcleo do ovo divide-se por meiose, dando origem a 4 núcleos haplóides, dos quais 3 degeneram e, o que fica na célula origina, por mitoses sucessivas, um novo filamento de espirogira.
Então, o ciclo de vida da espirogira é haplodiplonte, pois a fase mais desenvolvida é a fase haplóide.

  • Hidra
A Hidra é um cnidário que possui  o corpo cilíndrico. Pode reproduzir-se assexuadamente, através de gemulação, em que se formam gomos ou gemas que depois de desenvolvidos se separam, originando um novo indivíduo. No entanto, pode utilizar também processos de reprodução sexuada, pois a hidra macho possui testículos, onde são produzidos os espermatozóides que, depois de libertados na água se deslocam até ao óvulo produzido nos ovários da hidra fêmea, ocorrendo fecundação. Assim, é formando um ovo ou zigoto que, por mitoses sucessivas origina um embrião, que se separa e dá origem a uma nova hidra.

  • Amiba
É um protozoário, que possui pseudópedes, utilizados para a alimentação e deslocação. A amiba possui um ou vários núcleos, e um vacúolo, que permite a permanência em equilíbrio osmótico. Reproduz-se assexuadamente bipartição, isto é, um ser é dividido em dois com dimensões idênticas.

  • Peninciliium
Penincillium, um protista semelhante a um fungo, é o comum bolor. Reproduz-se assexuadamente, utilizando o processo de esporulação, isto é, formam-se os esporos (células reprodutoras) a partir de cada um dos quais se pode originar um novo individuo.

  • Paramécia

Pode reproduzir-se sexuadamente e assexuadamente. Na reprodução sexuada, ligam-se pelos citóstomas e os núcleos originam 4 nucleos haplóides. Na reprodução assexuada utiliza o processo de bipartição, isto é, cada ser divide-se em 2 com dimensões idênticas.
  • Blepharisma
É um protista, com forma oval e vacúolo contráctil. Reproduz-se assexuadamente por bipartição, sendo que u individuo origina 2 individuos semelhantes.

  • Volvox
É uma clorófita colónia, possui flagelos, o que permitem movimentar-se. As algas maiores da colónia possuem função reprodutora. A reprodução pode ser assexuada, ou sexuada (por oogamia, que é uma anisogamia, ou seja, os gâmetas são morfologicamente diferentes, sendo que o feminino é significativamente maior que o masculino).


Referências:
  • Amparo Silva, Maria Gramaxo, Almira Baldaia, José Félix. "Terra Universo de Vida", 1ª parte - Biologia. Editora Porto Editora
  • Wikipédia.org
  • Infopédia.pt

19 novembro 2010

Relatório de observação - Mitose

1. TEMA/TEORIA
Crescimento e renovação celular - Mitose
2.RESUMO
A principal característica da vida celular é a sua natureza cíclica; as células crescem, aumentam o seu conteúdo e depois dividem-se. Num ciclo celular comsideram-se 2 fases: a interfase e a fase mitótica que diz respeito ao período de divisão celular. A fase mitótica é, por sua vez dividida em mitose e citocinese.

3.PALAVRAS-CHAVE

Ciclo celular; Mitose; Prófase; Metáfase; Anáfase; Profáse; Cromossomas

4.OBSERVAÇÃO/RESULTADOS






Foi possível distinguir as diferentes fases da mitose, tendo em conta as suas principais características:

  1. O material genético não se encontra organizado no núcleo e está mais visivel;
  2. Os cromossomas encontram-se alinhados no plano equatorial da célula;
  3. Os cromossomas irmãos encontram-se alinhados e ascendem aos polos;
  4. A célula possui dois núcleos organizados.

5.DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

  • Em 1 a céula encontra-se na prófase, uma fase caracterizada por uma desorganização nuclear e do nucleólo, pelo inicio da formação do fuso acromático e pelo encurtamento dos cromossomas, que se tornam mais visiveis;
  • Em 4 está representada uma metáfase, fase em que os cromossomas (com 2 cromatídeos e um centrómero) se alinham no plano equatorial do fuso acromático, formando uma placa equatorial;
  • Em 3, a célula realiza uma anáfase, em que o centrómero sofre clivagem, levando à separação dos cromatídeos de cada cromossoma-mãe, e originando dois cromossomas-filhos, cromossomas, esses, que ascendem aos polos, posteriormente.
  • Em 4, conseguiu visualizar-se uma Telófase, fase em que se dá a organização dos núcleos das células filhas, com a reorganização da membrana nuclear, destruição do fuso acromático, e alongamento dos cromossomas tornando-os invisiveis.

Referências: Amparo Silva, Maria Gramaxo, Almira Baldaia, José Félix. "Terra Universo de Vida", 1ª parte - Biologia. Editora Porto Editora

29 abril 2010

Reacção Xantoproteica

A reacção xantoproteica é utilizada para verificar se, num determinado líquido, há presença de proteínas.
As proteínas fazem parte de uma das principais subcategorias dos Prótidos (compostos orgânicos quaternários de carbono, oxigénio, hidrogénio e azoto, podendo, no entanto, conter outros elementos). Assim, as proteínas são macromoléculas de elevada massa constituídas por mais de 80 aminoácidos. Estes compostos resultam de uma ou mais ligações de polipeptidos, as ligações peptídicas. Os polipeptidos são cadeias de vários aminoácidos ligados entre si, embora menos complexos que as proteínas.




As proteínas possuem uma estrutura tridimensional definida e são os componentes químicos mais importantes do ponto de vista estrutural, embora possuam mais funções igualmente importantes.







Reacção xantoproteica:

Adiciona-se amónia ao líquido previamente aquecido com ácido nítrico, aparecendo coloração alaranjada caso exista presença de proteínas

Esta reacção deve-se ao facto das proteínas conterem um grupo fenil na sua constituição (tirosina e triptofano), grupo este que forma nitroderivados de cor alaranjada em meio alcalino. Assim, o ácido nítrico é usado de forma a identificar a presença de proteínas e o calor apenas como catalisador da reacção.

21 março 2010

Seres vivos do Paleozóico - GONIATITES





Este trabalho tem como objectivo o estudo das especíes do Paleozoico, surgindo como complemento ao estudo feito durante a Visita ao Parque Paleozóico de Valongo como falamos na postagem anterior. assim, a espécie que tentaremos dar a conhecer é a goniatite.
As Goniatites são um tipo de Ammonoides tendo evoluído dos Nautiloides, há aproximadamente 400 milhões de anos atrás. Estes animais estão já extintos desde o Pérmico, tendo, contudo, um passado em comum com o polvo e o calamar.






Este ser vivo viveu na era Paleozóica, do periodo Devonico ao Pérmico, tendo-se extinguido há 250 milhoes de anos atrás.








- No Devónico o clima era quente e o nível dos oceanos alto. Este periodo é conhecido por "idade dos peixes" devido ao aumento significativo destes que, no entanto,acabaram por se extinguir no final do mesmo. É, também, no devonico que surgem os primeiros anfíbios e as primeiras formas de amonites (como a goniatite). As trilobites iniciam aqui a sua decadencia.



- Ainda na mesma era segue-se o período Carbonífero que adopta este nome devido as grandes quantidades de carvão mineral encontradas em formações rochosas da época na Inglaterra. Formações de carvão estas que tinham origem nas grandes florestas e pântanos que caracterizam as terras deste período



- O Pérmico é o período que encerra a era Paleózoica. Neste, o clima já não era o mesmo e a parte meridional da Terra atravessava uma glassiação. Na faixa central do planeta o clima era, agora, quente e humido. Esta alteração do clima levou a extinção de 90% dos seres da Terra




Morfologia

As goniatites são um exemplo notável de simetria e têm uma estrutura geral semelhante á das amonites, sendo um animal livre da natação que possui uma cabeça e braços bem desenvolvidos.

Possui adaptações que lhe permitem flutuar na água, como um escudo dividido em câmaras internas preenchidas com gás.

As câmaras internas são separadas por paredes finas o que faz com que na direcção das mesmas mas na superfície do escudo se formem ondulações como os fosséis de goniatites comprovam.












Esta investigação permitiu, mais uma vez, melhorar os nossos conhecimentos. Ficamos a conhecer um pouco mais sobre o passado do planeta Terra e dos seres vivos que nele habitavam.



Referências bibliográficas:






28 fevereiro 2010

Visita pelo Paleozóico

No dia 3 de Fevereiro de 2010, os alunos da turma 1 do 10º ano, do curso de ciências e tecnologias realizaram uma visita de estudo no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia.
Esta visita dividiu-se em duas partes: uma primeira recepção no centro de interpretação ambiental onde foi dada a conhecer parte da historia geológica de Valongo e de seguida, a visita de campo ao Percurso Geológico do Parque Paleozóico de Valongo, de modo a mostrar e proporcionar aos alunos um estudo directo da paisagem deste local.



Enquadramento Geológico de Valongo

O Parque Paleozóico de Valongo é rico em formações geológicas de idade superior ao Paleozóico. Aqui, é possível estudar directamente rochas cujas idades variam do Pré-câmbrico ao carbonífero e perceber a evolução da crusta terrestre, provocada por processos naturais, neste local, ate ao aspecto que é possível observarmos hoje. Também faz parte deste Parque o vale do rio Ferreira.

A visita de campo foi dirigida por uma guia que fez varias paragens ao longo do percurso de modo a explicar os detalhes mais importantes e deixar que os alunos tomassem nota:


Foi possível observar uma falha. Consegue-se concluir, sentindo a aspereza ascendente da camada de recristalização que foi o sítio onde agora existe uma estrada que desceu em relação á área de rocha onde se encontra a falha em questão.
Ainda na mesma paragem foram comprovadas características do xisto como a sua foliação (existente também nas diaclases) e fragilidade, já estudadas anteriormente nas aulas de geologia.
A guia fez-nos, ainda, perceber que é necessário a utilização de uma bússola quando vamos para o campo.



Visualizou-se um local onde existe um filão(fojo).




Perfeitamente observáveis os estratos pertencentes a uma dobra. Existência de quartzito, rocha bastante resistente.


Obrservaram-se as marcas de ondulação (Ripple marks) presentes nas rochas. Estas são formam-se por acção das ondas do mar na areia e encontram-se, agora, sedimentadas.
Daí conclui-se que valongo já esteve coberto por agua.


Nova visualização de um filão, desta vez de quartzo com pirite, também designada por "ouro dos tolos" devido à semelhança das cores.



Verificou-se que, devido à diagénese, se havia formado um conglomerado constituido por quartzo e cimento silicioso.



Visualização de cristas de quartzo no cimo das serras. Esta paragem marca o fim da visita.




Com esta visita foi possível termos uma aula de campo e desta forma solidificarmos aspectos já dados na teoria. Foi, acima de tudo, interessante comprovarmos que já somos capazes de justificar alguns fenómenos encontrados na natureza.